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Número de mortos em Alcaçuz pode ter subido de 26 para 28 detentos

Crise Penitenciária
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Sumaia Vilela, Enviada Especial da EBC
24/01/2017 - 07:54
Natal

Entre as ações emergenciais anunciadas pelo secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Caio César Bezerra, está o emprego de cerca de 70 agentes do Grupo Nacional de Intervenção Penitenciária, recém-criado pelo Ministério da Justiça.


Eles vão reforçar o efetivo de Alcaçuz que hoje conta, em média, com seis agentes por turno para supervisionar cerca de 1.200 presos. 


O plano é anunciado depois de dez dias de descontrole de Alcaçuz, onde os presos dominam a penitenciária e circulam livremente com armas e celulares.


Também foram anunciadas medidas como reparos de guaritas desativadas; implantação de vídeomonitoramento; instalação de cerca com alarme no entorno de Alcaçuz e a concretagem da base dos muros da unidade pelo lado de fora.


O prazo para realizar todas essas ações é de 30 dias, segundo o secretário Caio César. 


O secretário também informou que não vai remanejar presos de Alcaçuz. Para retomar o controle da penitenciária serão reformados emergencialmente os pavilhões dois e três.


De acordo com o governo, ainda vai ser anunciada uma estrutura para abrigar os detentos até que os reparos sejam concluídos. A única transferência, por enquanto, será de cinco presos do pavilhão controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios federais, segundo o secretário de Segurança Pública, Caio César Bezerra. 


A longo prazo, o estado espera concluir a Cadeia Pública de Ceará-Mirim, em seis meses. Também é estudada uma tecnologia para antecipar a construção do Presídio de Afonso Bezerra, que ainda não saiu do papel. 


Uma notícia ainda foi divulgada sobre possíveis novos mortos. O secretário de Segurança Pública informou que o número de assassinatos teria subido de 26 para 28 homens, mas ainda é necessária a confirmação do setor de perícia do estado.

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