Família de menina morta pede lei que proíba operações policiais durante horário escolar
Em encontro com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, nesta sexta feira, os familiares da estudante Maria Eduarda Alves pediram a criação de uma lei que proíbe a realização de operações policiais nas comunidades em horário escolar.
No Palácio Guanabara, o pai da jovem, morta após ser baleada dentro de uma escola municipal da zona norte da cidade, Antônio Alfredo da Conceição disse que é preciso cancelar as incursões policiais em horário de aula e pediu a criação da ‘Lei Maria Eduarda’.
Advogado da família, João Tancredo, contou que já entrou com pedido de indenização e disse que enquanto a Lei é criada é preciso determinar o cancelamento de ações policiais em um raio de até 3 quilômetros das escolas.
O secretário de Direitos Humanos, Átila Nunes, disse que o governador quer celeridade na investigação do caso e que o pedido da família será estudado.
A mãe de Maria Eduarda, Rosilene Alves Ferreira, fez um apelo para que outras crianças não tenham o mesmo destino da filha.
Os pais, irmãos e demais familiares da vítima vestiam camisas com o rosto da menina, que fazia educação física quando foi atingida por três disparos, no último dia 30. E carregam uma faixa com os dizeres: “Maria Eduarda, este caso está nas mãos de Deus”.