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Governo de São Paulo e Polícia Militar fazem segunda rodada de negociação salarial

Segurança Pública
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Eliane Gonçalves
18/04/2017 - 18:11
São Paulo

Governo de São Paulo e Polícia Militar negociam reajuste salarial. Categoria alega que não recebe aumento há 3 anos. 

 

Depois de Espírito Santo e do Rio de Janeiro, agora é a Polícia de São Paulo que tenta negociar melhores salários. Nessa terça-feira, o Secretario de Segurança Publica de São Paulo, Mágino Barbosa Filho, e as 16 entidades que representam a Polícia Militar no estado fizeram a segunda rodada de negociação.

 

Os policiais pedem um um aumento de 15% esse ano e  outros 15% no ano que vem. Na reunião, a Secretaria de Segurança Pública abriu a planilha de arrecadação do governo do estado para mostrar que o aumento ainda é inviável. Mas a expectativa dos policiais é de que até junho seja possível fechar um acordo.

 

Em São Paulo, um policial em início de carreira ganha R$  2,9 mil . A remuneração é considerada a vigésima terceira pior de todo o país, segundo o presidente da  coordenadoria das entidadas representativas da polícia militar do estado de São Paulo, Wilson Morais.

 

Wilson diz que as entidades que representam a categoria são contrárias à greve, mas ele não descarta a possibilidade se os salários não forem reajustados


 

A última greve da Polícia Militar de São Paulo aconteceu em 1988. No dia 5 de abril decisão do STF, o  Supremo Tribunal Federal, proibiu greve de policiais em todo o país.

 

Segundo nota da SSP-SP, os encontros fazem parte de um compromisso assumido pela secretaria de manter um canal de comunicação sempre aberto com os órgãos que representam o maior contingente policial do país. Na reunião, foi possível que os presidentes de sindicatos e associações apresentassem demandas para melhorar o trabalho dos policiais civis e militares paulistas.

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