O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, vai passar a cumprir o resto da pena em regime semiaberto.
O beneficio foi concedido nessa quarta-feira (31) pelo relator do caso no Supremo, o ministro Luís Roberto Barroso.
Pizzolato estava cumprindo pena em regime fechado de 12 anos e 7 meses pelos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.
Barroso entendeu que o ex-diretor do Banco do Brasil já cumpriu um sexto da pena, dessa forma ele teria direito à progressão do regime.
Pizzolato foi um dos personagens centrais do escândalo que ficou marcado como mensalão. Na época, ele chegou a fugir para a Itália, antes de ser preso, mas foi extraditado para o Brasil após vários processos na corte italiana.
Barroso levou em consideração que na Itália, Pizzolato ficou preso por alguns meses e computou esse tempo na pena.
Além disso, o ex-bancário conseguiu diminuir em 211 dias a pena por estar estudando e trabalhando na cadeia.
A defesa de também conseguiu parcelar a multa imposta pelo Ministério Público de R$ 2 milhões em prestações de cerca de R$ 2 mil.
Para continuar no regime semi- aberto ele deve manter em dia o pagamento da multa.