O comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Wolney Dias, admitiu nessa quinta-feira (2) que o Governo do Estado pode acabar com 18 das 38 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) existentes no Estado.
O projeto implantado no fim de 2008 foi elaborado com base nos princípios da Polícia de Proximidade, dentro da política de pacificação de comunidades do Rio de Janeiro, mas vem sofrendo críticas e também com a falta de recursos, em decorrência da crise financeira do Estado.
O coronel Wolney Dias afirmou, no entanto, que a medida de reduzir quase à metade o número de unidades ainda demanda um estudo técnico.
“Existem várias propostas, inclusive na própria Assembleia Legislativa, no sentido de se reduzir o número de UPP. Logicamente que isso demanda um estudo técnico. Existe uma provocação para que nós analisemos tecnicamente a viabilidade das UPP, em razão de uma série de fatores.”
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, afirmou que intensificará o controle de armas no estado no combate a violência e ressaltou a importância da integração das polícias e comunidades.
Os dois participaram de seminário na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) que tratou do futuro do policiamento no estado.