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Dodge é favorável à execução da pena após julgamento em segunda instância

Justiça
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Graziele Bezerra
06/03/2018 - 09:45
Brasília

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou no Supremo Tribunal Federal favorável à execução provisória da pena de condenados pela segunda instância da Justiça.

 

A manifestação de Raquel Dodge foi em resposta a ações movidas pela Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades que questionam decisão da Corte, que autorizou as prisões, em 2016.

 

De acordo com a procuradora, impedir a execução da pena após os recursos em segundo grau gera impunidade e a prescrição da pretensão punitiva.

 

Em 2016, o Supremo manteve o entendimento sobre a possibilidade da decretação de prisão de condenados após julgamento em segunda instância, por duas vezes.

 

Após a decisão, alguns ministros da Segunda Turma do STF passaram a entender que a prisão ocorreria apenas no fim dos recursos no STJ.

 

Mas com a morte do ministro Teori Zavascki, a composição da corte foi alterada e houve mudança na posição do ministro Gilmar Mendes.

 

Não há data para a retomada da discussão pela Corte.

 

No mês passado, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, disse que a questão não será colocada em votação novamente.

 

Os ministros do STF estão divididos nessa questão: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello são contra a execução imediata ou entendem que a prisão poderia ocorrer após decisão do STJ.

 

Já os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Cármen Lúcia, são a favor do cumprimento após a segunda instância.

 

 

* Com informações da Agência Brasil. 

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