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Homem que atropelou 18 pessoas em Copacabana é processado por falsidade ideológica

Copacabana
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Ícaro Matos
06/06/2018 - 15:59
Rio de Janeiro

O motorista Antonio de Almeida Anaquim, que atropelou 18 pessoas, matando duas, na Praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense, virou réu por falsidade ideológica.

 

O processo foi iniciado ainda em abril, mas a informação só foi divulgada pela Justiça do Rio de Janeiro nesta terça-feira.

 

De acordo com a denúncia do Ministério Publico, Anaquim cometeu o crime ao omitir que sofria de epilepsia quando respondeu o questionário do Detran, em processo de renovação da carteira de motorista, no ano de 2015. Se for condenado, ele pode pegar pena de um a cinco anos de prisão, além de multa.

 

Anaquim também deverá responder a outro processo por homicídio culposo, que é quando não há a intenção de matar, e por lesão corporal. O inquérito sobre o caso ainda está em andamento, sob responsabilidade da Polícia Civil.

 

O acidente ocorreu no dia 18 de janeiro desta ano. Na ocasião, Anaquim trafegava pela orla de Copacabana, por volta das oito e meia da noite, na pista da Avenida Atlântica que fica junto à praia.

 

Quando estava na altura da Rua Figueiredo de Magalhães, Anaquim alegou ter sofrido um ataque epilético e perdido o controle do veículo, que atravessou a ciclovia e o calçadão e só parou na areia, atingido 18 pessoas no trajeto.

 

Duas das vítimas morreram: um bebê de 8 meses, que faleceu no dia do acidente, além de um australiano condenado por pedofilia, que vivia no Rio com identidade falsa e estava internado em coma até a semana passada, mas não resistiu aos ferimentos.

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