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Comunidades tradicionais e movimentos sociais de Paraty pedem mais segurança

Flip
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Raquel Júnia
24/07/2018 - 20:16
Rio de Janeiro

O aumento da violência e do número de mortes, sobretudo de jovens em Paraty tem preocupado a população do município. A cidade que recebe a Festa Literária mais famosa do mundo,criou recentemente o movimento Jovem Bom é Jovem Vivo para se contrapor ao aumento de homicídios dos ultimos anos.

 

Integrante do movimento e também do grupo caiçara Trindade Vive, Davi Paiva participou há dois anos da manifestação Ocupa Flip, quando durante a festa moradores percorreram a cidade e expuseram cartazes denunciando a situação. Ele afirma que nesta Flip as reivindicações continuam.

 

O grupo fez um levantamento que aponta um crescimento de 130% dos homicídios nos últimos dez anos. Desde 2014, a cidade de 40 mil habitantes teve em média 30 homicídios por ano e, grande parte das vítimas são jovens de 18 a 29 anos.

 

Uma das marcas de Paraty é a concentração de três povos tradicionais no mesmo município - caiçaras, quilombolas e indígenas. De acordo com Davi, as comunidades têm discutido a questão da segurança e traçado estratégias para se protegerem.

 

A Festa Literária Internacional de Paraty começa nesta quarta-feira(25) e vai até domingo. Segundo a prefeitura do município houve um planejamento para intensificar a segurança. A expectativa do movimento é que a Festa traga também visibilidade para a reivindicação de mais políticas públicas de segurança.

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