A Justiça do Rio de Janeiro condenou o coronel da Polícia Militar Alexandre Fontenelle a seis anos de prisão acusado de lavagem de dinheiro derivado de ações criminosas.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, em 2012, Fontenelle ocultou a propriedade de um imóvel no Grajaú, na zona norte do Rio, por meio de sua irmã, Marcia Fontenelle, que também foi condenada.
A 1ª Vara Criminal determinou, ainda, a perda do cargo de coronel PM, uma vez que foi considerado que o crime de lavagem de dinheiro é incompatível com a função pública.
De acordo com a denúncia do MP, o processo teve como base diligências da Operação Amigos S/A, que em 2014 investigou a existência de um grupo criminoso chefiado por Fontenelle,
As investigações revelaram que os policiais recebiam pagamentos de mototaxistas, empresas transportadoras de pessoas e cargas -, instituições financeiras e ambulantes da zona oeste carioca, principalmente Bangu, um dos bairros de atuação do 14º Batalhão da PM.
Em 2012, a unidade era justamente comandada por Fontenelle.
O coronel foi preso, em 2014, pela Operação Amigos S/A. Na época, ele era responsável pelo Comando de Operações Especiais da PM.
