A Polícia Civil, em parceria com a Secretaria de Fazenda do DF, desarticulou uma quadrilha que atuava praticando fraudes e sonegação fiscal. A primeira fase da operação Arenae apurou a existência de dez empresas de fachada que emitiam notas fiscais falsas.
O esquema foi descoberto porque as empresas chegavam a declarar o ICMS, imposto sobre circulação de mercadorias, mas não efetuavam o recolhimento. Na hora de apurar as informações, a Receita Federal descobria que essas firmas não existiam.
O delegado da Polícia Civil, Virgílio Agnaldo Ozelami, detalha como a fraude acontecia.
Os chamados créditos podres são trocos gerados na hora de fazer as compensações das notas fiscais e são causados pela falta de recolhimento devido do ICMS, o imposto de circulação de mercadorias.
Aqui no Distrito Federal, uma empresa fantasma com sede na cidade estrutural foi responsável por mais de 300 milhões de reais em movimentações, e causou um prejuízo de 100 milhões de reais.
O escritório de contabilidade localizado na Cidade do Automóvel foi fechado. A estimativa é que o rombo seja algo em torno de 500 milhões de reais.