Dia Mundial Sem Tabaco: 428 pessoas morrem por dia no Brasil, alerta Inca
Fumar é um prazer que definitivamente não compensa os riscos.
O hábito é nocivo e carrega uma série de complicações como bronquite e outras doenças pulmonares crônicas e diversos tipos de câncer.
Além disso, fumar piora da asma e dobra o risco de se contrair tuberculose.
Para se ter uma ideia, no Brasil, 428 pessoas morrem por dia por causa do cigarro, de acordo com dados do Inca – o Instituto Nacional do Câncer.
Estima-se que mais de 156 mil mortes anuais – principalmente, em decorrência do câncer – poderiam ser evitadas.
E os malefícios se estendem também aos que não fumam: a exposição contínua à fumaça de cigarro pode causar alergias, rinites e sintomas respiratórios. Não há quem esteja livre dos riscos do cigarro.
Mesmo os que fumam pouco ou esporadicamente, enquanto bebem uma cervejinha no fim de semana, podem estar sujeitos à doenças, como explica o Coordenador da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Luiz Fernando Pereira.
Para evitar essas complicações, o melhor mesmo é não se expor ao cigarro ou largar o vício o quanto antes.
E foi, justamente o que fez o engenheiro Clareovaldo Arruda Franco, que deixou o cigarro há 17 anos, depois de uma série de problemas de saúde.
A primeira ajuda veio de em um grupo de apoio numa igreja perto de casa. Depois, acabou, ele mesmo, criando o grupo de apoio Esperança, em Brasília, para ajudar outras pessoas na mesma situação que ele.
Senhor Franco, como é conhecido, conta o que mudou na vida dele depois de largar o cigarro.
Lembrando que hoje é o Dia Mundial Sem Tabaco.
Para os fumantes, fica uma proposta: que tal passar um dia longe do cigarro?
Aqueles que se animarem a abandonar esse vício de uma vez, podem buscar ajuda não só em grupos de apoio, como também no Ministério da Saúde.
Basta procurar informações sobre tratamento na Coordenação de Controle do Tabagismo nas Secretarias estaduais ou municipais de saúde.