Além dos mais de 200 corpos resgatados da lama, 37 pessoas continuam desaparecidas, depois do desastre que assolou o município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. A tragédia completou, nesse sábado (4), 100 dias.
Dois engenheiros da empresa que prestava serviço para a mineradora Vale e três funcionários da empresa, foram presos em janeiro, mas tiveram habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça e aguardam julgamento, em liberdade.
Responsável pela barragem, a mineradora Vale criou, na última terça-feira, a Diretoria Especial de Reparação e Desenvolvimento, para “acelerar” a reparação aos atingidos pela lama. Segundo a companhia, a ideia é humanizar a relação com as comunidades e coordenar as ações de reestabelecimento socioeconômico e ambiental dos municípios impactados pela tragédia.
Na última segunda-feira, o Ministério Público de Minas Gerais pediu, em ação civil pública, que seja antecipado o pagamento de R$ 30 mil a cada pessoa atingida pelo rompimento.
Além disso, conseguiu, na justiça, o bloqueio de R$ 5 bilhões da Vale, para a reparação do meio ambiente atingido pelo rompimento.
Depois, enviou um novo pedido de bloqueio: desta vez de, pelo menos, R$ 50 bilhões.