Está em solo brasileiro a segunda equipe enviada para ações humanitárias em Moçambique, depois que a região foi devastada por dois furacões.
Entre os 24 homens desta etapa da Operação Moçambique, cinco são do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais, que viraram heróis no Brasil pela atuação em Brumadinho.
Na cidade mineira, mais de 200 pessoas morreram soterradas na lama derramada após o rompimento de uma das barragens da mineradora Vale em janeiro.
Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros de Minas, que comandou a operação Moçambique, Josias Soares, o cenário de desastre se repetiu.
Desta vez, no Sudeste da África, os bombeiros de Minas Gerais atuaram em ações humanitárias para o resgate de famílias desabrigadas e desalojadas.
Na bagagem de volta ao Brasil, um item que significou o maior aprendizado dos 30 dias de ação, no continente vizinho: a resiliência. É o que destaca o capitão Josias Soares, que comandou a operação Moçambique.
Outro ingrediente que motiva o trabalho solidário dos bombeiros de Minas é a gratidão.
O comandante da operação ainda disse que o preparo da corporação e os treinamentos para situações semelhantes foi primordial para as atuações tanto em Minas Gerais quanto em Moçambique. Por lá, o trabalho foi árduo e os agentes encontraram famílias que, há vinte dias, esperavam ajuda do governo.
Esta foi a segunda e última equipe que levou ajuda à região afetada pelos ciclones Idai e Kenneth, que levaram à morte mais de 800 pessoas, nos países Zimbabué, Malawi, Pemba e Moçambique. Somente neste último, foram 500 vítimas fatais.
Os fortes ventos causaram grandes inundações na região do Sudeste africano, afetando, diretamente, a vida de mais de 2 milhões de pessoas. Esses efeitos chegaram a atingir, também, a ilha de Madagascar e a África do Sul.





