Mergulhadores que trabalham na remoção dos destroços da estrutura da ponte rio Moju, no Pará, conseguiram retirar cerca de 20% dos escombros.
O trabalho de remoção é um dos maiores desafios na reconstrução do vão central da ponte que desabou depois de ser atingida por uma embarcação clandestina, no dia 6 de abril deste ano.
A operação é delicada em virtude da forte correnteza nessa área, que está nas proximidades do encontro dos rios Moju e Acará, aliada à baixa visibilidade no fundo do rio.
Em maio, para liberar a área e colocar as estacas do novo pilar central, foram removidas a embarcação e parte da pista que caiu por cima da balsa.
Dez mergulhadores trabalham na retirada dos escombros; inclusive, no período noturno. O supervisor da equipe, Felipe Vitor dos Santos, explica que trata-se de uma atividade extremamente complexa, cercada de cuidados e que exige um aparato tecnológico de alta precisão.
Cada pedaço retirado tem entre 50 e 60 toneladas.
As partes de concreto armado serão cortadas em pedaços menores e reaproveitadas no aterramento de vicinais dos municípios do entorno da ponte, Acará e Moju.
* Com supervisão de Sâmia Mendes.