Isolamento de chefes como “Siciliano” em unidades federais visa enfraquecer criminosos
Suspeito de ordenar ataques no Ceará é transferido para presídio federal. Estado é alvo há uma semana de incêndios criminosos em pelo menos 25 cidades cearenses.
Ednal Braz da Silva, de 46 anos, foi transferido para um presídio federal de segurança máxima, em Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Ele foi escoltado por agentes de segurança cearenses e da Polícia Federal, em um helicóptero, de uma penitenciária em Recife, Pernambuco, onde estava preso.
“Siciliano” , como é conhecido, é apontado como o chefe e um dos fundadores do grupo autor dos atos criminosos registrados no Ceará, desde sábado, 21 de setembro. Ele é um dos nove chefes de um grupo criminoso chamado de "Sociedade do Anel" – denominado assim, porque os líderes usam a jóia – feita de ouro - com a identificação da fação gravada.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, os nove homens já foram presos pela Polícia Civil cearense, em ações distintas, desde o final do ano de 2018. E que o isolamento de chefes como “Siciliano”, em unidades federais, tem como objetivo enfraquecer a atuação do grupo.
Mais de 120 pessoas foram capturadas por participação nos atos criminosos registrados no Ceará, nesta última semana. Pelo menos 94 ocorrências de incêndios a veículos e comércios foram consumadas.
