Dia Nacional do Livro é comemorado com aumento de vendas na pandemia

29 de outubro, Dia Nacional do Livro. A data é uma referência à fundação da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, em 1810. Na época, foi trazido um grande acervo da Real Biblioteca de Portugal, incluindo obras como "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, autor dos versos que acabamos de ouvir, e que representam um marco na história brasileira.
Este foi o primeiro livro impresso no país, dois anos antes da fundação da Biblioteca Nacional, umas das maiores da América Latina. De lá pra cá, foi um longo caminho que colocou as obras ao alcance de todos, nos telefones, tablets e computadores. E, esta data também celebra a importância da leitura na vida das pessoas.
O amor da bancária Eloá Ribeiro pelos livros também é vivenciado pela bibliotecária Luísa Rodrigues, que encontrou na literatura um meio de liberdade e crescimento.
E estes sentimentos encontram eco no trabalho de autores, que lutam pelo reconhecimento literário. O presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Marcos da Veiga Pereira, diz que a pandemia trouxe medos e incertezas, mas ainda assim, o setor editorial conseguiu se reinventar.
Segundo dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mesmo em meio à crise sanitária provocada pela Covid-19, houve um forte aumento no faturamento e na quantidade de livros vendidos. Um dos motivos está no comércio online, que deu um salto durante o isolamento social.
E é também no mercado virtual que os novos talentos ganham espaço, como explica a psicóloga, escritora e poetisa Sol de Paula, membro do Coletivo Afeto Poético, formado por escritores de São Gonçalo e Niterói, na região metropolitana do Rio.
Seja impresso, virtual, em áudio... O livro sempre fará parte da vida de todos, que através dele podem viajar em histórias que vão além da imaginação!





