Há 32 anos, de um lado, crianças em situação de vulnerabilidade social enviam cartinhas endereçadas ao Papai Noel e, do outro, voluntários apadrinham os pedidos e os Correios fazem a entrega dos presentes.
No ano passado, por causa da pandemia, todas as cartinhas foram recebidas somente por meio digital através do blog dos Correios. Este ano será adotado o modelo híbrido: as cartinhas podem ser enviadas e escolhida pelos voluntários nas agências dos Correios e casas do Papai Noel participantes ou pelo blog dos Correios.
Durante o lançamento, Daniel Cordeiro de Alcântara, de 9 anos, estudante da Escola Classe Kanegae, do Riacho Fundo I, Distrito Federal, contou que foi um bom menino e por isso merece receber do papai Noel uma bola de presente.
Desde 2014, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal mantém parceria dos Correios com finalidade de anteder os pedidos de crianças da rede pública matriculadas na educação infantil ou no ensino fundamental até o 5º ano, selecionadas a partir de indicadores socioeconômicos.
Além do público com esse perfil de todas as regiões do país, as cartinhas endereçadas ao Papai Noel também podem ser enviadas por crianças carentes de até dez anos ou crianças com deficiência.
O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, destacou a importância da campanha e convidou a todos para apadrinhar uma cartinha neste Natal.
Os Correios lembram que não serão selecionadas as cartas que contenham endereço, telefone ou foto da criança, pois a identificação será realizada no momento do cadastro e não será divulgada para os padrinhos. Já os padrinhos podem ser pessoas físicas ou jurídicas e indicar a quantidade de cartas que deseja adotar. Mais informações na página: noel.correios.com.br.