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Laudo diz que houve falha no reboque de alegoria que imprensou menina

Acidente que causou a morte de Raquel aconteceu no carnaval
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Fabiana Sampaio - Repórter da Rádio Nacional
03/06/2022 - 19:00
Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou as conclusões do laudo da reprodução simulada do acidente com o carro alegórico da escola de samba "Em Cima da Hora", que matou a menina Raquel Antunes durante o Carnaval fora de época, realizado em abril, na capital fluminense.

Os peritos criminais apontaram a sucessão de eventos que contribuíram para o acidente. Entre eles está a proximidade das dimensões da curva da pista e do carro alegórico, somado ao não isolamento da rua, o que permitiu a circulação desordenada de pessoas durante o deslocamento da alegoria.

O documento aponta, ainda, posicionamento irregular do poste no qual o caminhão acabou batendo, ausência de um auxiliar na parte direita da alegoria, já que, de acordo com o laudo, as condições de luminosidade do local não permitiam a visualização através do retrovisor do veículo. Outro ponto apontado pela Polícia foi a realização de reboque em desacordo com o Código de Trânsito.

Raquel Antunes, de 11 anos, ficou imprensada entre o carro e um poste, durante o deslocamento da alegoria em uma rua próxima do Sambódromo, no primeiro dia de desfiles da Série Ouro. A menina acabou morrendo três dias depois em consequência dos ferimentos.

Sobre as conclusões do laudo, a reportagem buscou posicionamento da Prefeitura do Rio, da empresa de energia Light e da Liga que representa as agremiações da Série Ouro, responsável por organizar os desfiles,  mas até o momento não houve resposta.

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