Para manter a investigação de um esquema de comércio ilegal de ouro, a Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira, 18 mandados de busca e apreensão, em sete estados: Amapá, Amazonas, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Roraima e São Paulo. É a operação Gold Rush, que apura uma movimentação superior a R$ 300 milhões, com a atividade ilegal, em 20 estados,
A investigação começou depois que a PF analisou a movimentação financeira de um dos suspeitos, preso por tráfico de drogas. Foi identificada uma joalheria de fachada, em Roraima, que durante cinco anos movimentou mais de R$ 200 milhões, com a venda de ouro ilegal. Segundo a polícia, a joalheria de fachada era administrada por um laranja do líder do esquema.
Havia também empresas regulares que fizeram movimentações suspeitas. Uma delas, que presta serviço de limpeza urbana, chegou a depositar mais de R$ 3 milhões para o esquema.
As investigações apontaram que o ouro comercializado pela organização teria origem em garimpos ilegais em Roraima e no contrabando de minério que chegaria do país vizinho, a Venezuela.
Os acusados podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, contrabando, extração ilegal de recursos minerais e outros. Se condenados, podem pegar mais de 20 anos de cadeia.