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Justiça paulista libera falsa médica que atuava na capital paulista

Falsa médica pagou R$ 50 mil e vai responder em liberdade
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Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional
01/06/2023 - 16:30
Brasília

A Justiça em São Paulo liberou da prisão, nesta quinta-feira (1º), a falsa médica Marcela de Castro Gouveia. Ela pagou R$ 50 mil e vai responder em liberdade por falsidade ideológica. 

Marcela, de 37 anos, tem nome e sobrenome praticamente igual ao de uma médica também de São Paulo, e utilizava o CRM - registro profissional para medicina – da otorrinolaringologista, para solicitar exames e receitar remédios em tratamentos estéticos, atendendo como suposta dermatologista. 

Em depoimento à polícia, Marcela alegou ter formação superior em Farmácia, e estar cursando Medicina. O delegado responsável pela investigação, Felipe Nakamura, explica como funcionava a farsa.

A verdadeira médica recebeu a denúncia pela internet, por uma paciente que desconfiou da falsa profissional. Na terça-feira, ela foi à consulta acompanhada de uma policial à paisana e o flagrante aconteceu logo depois de Marcela passar uma receita assinada e carimbada. 

Ainda segundo o delegado Nakamura, a falsa médica utilizava da fama nas redes sociais, onde tem quase 90 mil seguidores, e diversos vídeos postados com dicas sobre estética para atrair pacientes. 

Para evitar ser vítima de um falso médico, o paciente deve consultar, na internet, o site do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), ou da autarquia no Estado em que mora. Ali se encontra um Guia Médico, para que os pacientes possam checar se o profissional está com o registro regular. Os Conselhos são responsáveis por atuar em casos envolvendo profissionais registrados. Já em situações como a da falsa médica, são acionados os órgãos competentes, como o Ministério Público. 

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