Ter a capacidade diminuída devido a uma deficiência, com o emprego de palavras ou expressões preconceituosas e reducionistas, ou menos oportunidades. Assim é o capacitismo, termo voltado para pessoas com deficiência que pode ser equiparado ao racismo ou a LGBTQIA+ fobia.
No dia 21 de setembro, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, movimentos sociais e pessoas com deficiência lembram as dificuldades para superar esta discriminação.
Amanda Brito Orleans, co-fundadora do Instituto AB, tem deficiência física e já sofreu muito com o capacitismo, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Um exemplo foi quando estava fazendo processo seletivo para um banco, e ouviu de um amigo que não seria aprovada devido à sua condição.
Assim como Amanda, Viviane Macedo, consultora de Diversidade e Inclusão e coordenadora do Projeto Carioca sobre Rodas, também já sofreu capacitismo em uma grande empresa. Ela explica como se sentiu.
Mônica Pereira dos Santos, Mestre e Doutora em Psicologia e Educação Especial, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, explica como funciona o capacitismo.
Mônica Pereira também ressalta que os ambientes podem ser capacitistas, com barreiras espaciais como ausência de rampas e falta de acessibilidade no transporte.
Viviane Macedo reforça que para reverter essa situação é preciso mais consciência social.
Para Amanda, é necessário mais valorização do potencial de cada um.
Diversas legislações determinam medidas para combater essas desigualdades, como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.