Morreu nesta segunda-feira (30), no Rio de Janeiro, a artista transformista Lorna Washington, de 61 anos. Ela atuava fazendo shows como drag queen desde a década de 1980 e se apresentou em palcos de diversas boates cariocas.
Lorna estava na casa do amigo Almir França, quando começou a passar mal, no fim da noite de domingo. Chegou ser levada para a UPA, a Unidade de Pronto-Atendimento da Tijuca, na zona norte da cidade, mas morreu na madrugada.
França contou que há um ano Lorna vinha se recuperando de uma série de patologias, depois de uma parada cardiorrespiratória.
Além de artista, Lorna foi uma ativista na defesa das pessoas que convivem com HIV/Aids e se destacou no início dos anos 80, como lembra Rene Júnior, vice-presidente do Grupo Pela Vidda, organização não governamental que trabalha com pessoas que convivem com o vírus HIV.
Fora dos palcos, a artista se identificava como Celso Paulino Maciel, seu nome de registro. Sua vida foi contada no filme “Lorna Washington: sobrevivendo a supostas pedras”, lançado em 2016. Celso também recebeu o título de benemérito do estado do Rio de Janeiro, concedido pela Assembleia Legislativa do estado, em 2001.
O enterro de Lorna Washington está marcado para esta terça-feira no Cemitério do Caju, na zona portuária da cidade. Mas ainda não há informações sobre o horário.
O corpo de Lorna Washington será velado na capela B do Cemitério do Caju, a partir das 8h da manhã desta terça-feira. E o sepultamento será às 11h.
