Servidores do Ibama fazem "operação burocrática" por reajuste salarial
Mais de 1,7 mil servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aderiram nesta semana à paralisação das atividades de fiscalização do órgão. A medida é uma resposta ao andamento das negociações entre servidores e governo a respeito do reajuste salarial e da proposta de reestruturação da carreira.
Segundo carta divulgada por entidades que representam os trabalhadores, essa suspensão pode causar prejuízos à preservação do meio ambiente, como em operações na Amazônia e em terras indígenas, e em ações de combate a incêndios e desmatamentos.
O presidente da Associação de Servidores do Ibama no Distrito Federal, André Oliveira da Silva, explica que não se trata de uma greve, mas de retorno a atividades burocráticas internas.
Em nota, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos afirmou seguir aberto ao diálogo com os servidores do Ibama e com os outros órgãos.
A pasta destacou que já teve início o debate sobre reajuste para o ano de 2024, com a abertura de 21 mesas de negociação com algumas carreiras.
Já o Ibama informou que, até a tarde dessa terça-feira, não foi identificada paralisação, com os servidores seguindo os trabalhos na instituição.