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Assassinato de Marielle e Anderson completa 6 anos sem resposta

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Priscila Thereso - Repórter da Rádio Nacional
14/03/2024 - 08:00
Rio de Janeiro

14 de março. Há seis anos, esta data ficou marcada na história do Rio de Janeiro e do Brasil. A vereadora Marielle Franco foi executada na região central da capital fluminense. O motorista dela, Anderson Gomes, também morreu. Familiares, amigos e sociedade perguntam até hoje: quem mandou matar Marielle e Anderson?

As investigações no primeiro ano do caso levaram à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de fazer os disparos; e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, que dirigia o carro usado no crime. Eles seguem presos desde 2019, e aguardam o julgamento por júri popular.

O caso segue em investigação pelo Ministério Público e a Delegacia de Homicídios do Rio e Polícia Federal.

Para Mônica Benício, viúva de Marielle, a participação de agentes federais, no último ano, gerou desdobramentos importantes, como a delação de Élcio de Queiroz, na qual admitiu ter dirigido o veículo e apontou Ronnie Lessa como atirador.

Mônica Benício reforça que o assassinato de Marielle foi um crime político e que o Estado brasileiro deve essa resposta à sociedade.

Marinete Franco, mãe de Marielle, disse, em entrevista à TV Brasil, que assim como ela, muitas mulheres, especialmente periféricas, não têm o direito de descansar.

Além de Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, também responde pela morte de Marielle e Anderson. Ele teria participado da troca de placas do veículo usado no assassinato, além de descartar as cápsulas e munições usadas no crime e ter feito o desmanche do carro.

O Ministério Público pediu que Suel também seja levado à júri popular, como os outros dois envolvidos.

 

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