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Carmén Lúcia assume relatoria do inquérito sobre fake news no RS

Mentiras investigadas envolvem políticos e influenciadores digitais
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Madson Euler - repórter da Rádio Nacional
13/05/2024 - 11:29
São Luís - MA
A ministra do STF Cármen Lúcia partipa do Congresso Internacional de Direito e Gênero, na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.
© Fernando Frazão/Agência Brasil

A ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, fará a relatoria que investiga a disseminação de fake news relacionadas às enchentes e a ajuda humanitária no Rio Grande do Sul. A investigação foi instaurada a partir da solicitação do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Entre os investigados estão políticos e influenciadores digitais, que segundo investigação da Polícia Federal postaram conteúdos falsos sobre as chuvas.

Em outra linha de frente, o Governo Federal se reuniu com representantes das principais plataformas de redes sociais que atuam no Brasil para pedir o apoio e a colaboração para conter a propagação de informações falsas sobre a tragédia humanitária e climática do Rio Grande do Sul.

A iniciativa foi motivada pela constatação de que houve o aumento da distribuição de notícias falsas em meio a tragédia e o impacto que isso está causando nas ações de salvamento, na prestação de serviços públicos essenciais e na ameaça a integridade física, principalmente dos agentes e voluntários que estão atuando no estado.

Durante a reunião foi entregue um documento com sugestões de medidas a serem adotadas para barrar ou alertar o usuário das redes em relação às fake news. Entre as medidas que poderão ser adotadas estão a criação de um canal direto de comunicação entre governo e plataformas e a rotulagem de publicações que causem desinformação. 

A expectativa é que até o início desta semana as empresas de tecnologia se manifestem se concordam com as medidas propostas. As plataformas também poderão apresentar sugestões ao protocolo de intenções.

Já a classificação do conteúdo como falso, segundo a Advocacia Geral da União, deve ser feita em parceria com agências de checagem, que contam com o trabalho de jornalistas profissionais.

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