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Dia das Mães: Filhos homenageiam mães que já se foram

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Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional
12/05/2024 - 08:00
Brasília

Uns dizem que mãe não deveria morrer, e outros que mãe nunca morre. De uma forma ou de outra, os laços maternos, na maioria dos casos, não se rompem. O luto por uma mãe exige esforço emocional para continuar tocando a vida, sem a presença de uma forte referência. 

No dia em que a jornalista Paula Laboissière perdeu a mãe, há dez anos, ela tinha acabado de se tornar mãe do Gabriel. Para ela, foi a experiência mais difícil que já viveu. Mas lidar com a ausência física ficou mais “suportável”, porque a conexão afetiva entre as duas não acabou, mesmo com a morte.   

Certamente todos nós conhecemos alguém que lida com a falta da mãe. Paula Laboissière é repórter aqui na EBC, Empresa Brasil de Comunicação. E pelos corredores da firma são incontáveis os que já passaram pelo luto da mãe e ainda lidam com a saudade. Paula relata o vínculo que manteve com as lembranças da mãe, e se sente acolhida, mesmo com a perda física. E esse vínculo, de fato, não se rompe. É o que explica a especialista em luto e professora de psicologia da Universidade de São Paulo, Maria Julia Kovács.   

Outro colega de trabalho que leva a memória da mãe como um troféu é locutor da Rádio Nacional, Luciano Barroso. Para ele, que lidou com a morte dela há dois anos, o principal legado é de respeito.  

Ainda ao relatar o luto, a jornalista Paula Laboissière faz questão de demonstrar o quanto a mãe ainda é presente na vida dela: nas fotos, nas lembranças e no suporte emocional. Hoje, mãe de três filhos, conta que sempre sentiu o apoio materno, mesmo sem a presença física.   

A psicóloga Maria Julia Kovács explica que o que uma mãe deixa, ao morrer, vai depender de que tipo de relação existia com os filhos.   

A especialista ainda conta que, após perder uma mãe, as pessoas até encontram a figura materna na rede de apoio. Pode ser uma tia, avó, irmã, amiga...mas aquela que partiu nunca será substituída.  

 *Com produção de Beatriz Evaristo e sonoplastia de Jailton Sodré

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