Quase mil escolas do Rio Grande do Sul foram afetadas pelas enchentes.
Cerca de 350 mil estudantes ficaram sem aulas em mais de 230 municípios.
Por causa da situação de calamidade, o Ministério da Educação flexibilizou o calendário escolar do ensino básico e superior no estado.
O objetivo é criar condições para que as redes estadual e municipais; e as instituições de educação superior reorganizem os calendários.
Isso num cenário gradual de volta à normalidade e à possibilidade de continuidade do período letivo, com uso de tecnologias digitais de informação e comunicação.
Assim, ficam dispensadas a obrigatoriedade de observância do mínimo de dias de trabalho educacional e do cumprimento da carga horária mínima anual na educação infantil.
A carga horária mínima do ano letivo poderá ser cumprida no ano seguinte.
Ainda fica autorizada a utilização de espaços alternativos para as atividades letivas.
A orientação considera o fato de muita gente estar sem luz e internet.
Ainda há a possibilidade da prorrogação por até dois anos dos prazos para os trabalhos de conclusão de curso.
As aulas já foram retomadas em 21 municípios. O ensino continua suspenso em Pelotas e Rio Grande.
E não há previsão de retomada em outras seis cidades, caso de Porto Alegre e Canoas.
