![Marcelo Camargo/Agência Brasil Corumbá (MS), 30/06/2024 - Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal, proteje seu ninho em meio aos incêndios florestais no Pantanal. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
A seca no Pantanal, em 2024, pode ser a mais grave da história. Desde 2019, a região enfrenta a maior estiagem dos últimos 40 anos. É o que aponta estudo feito com dados de satélite divulgado, nesta quarta-feira, pelo WWF-Brasil.
Neste ano, a seca chegou mais cedo. Normalmente acontece entre maio e setembro, com a estação chuvosa de outubro a abril. Nesses primeiros quatro meses, quando deveriam ocorrer as cheias, a média de área coberta por água foi de 400 mil hectares. O número é menor que o registrado no período de seca do ano passado, que cobriu 440 mil hectares.
O Pantanal, segundo a analista de Conservação do WWF-Brasil, Cyntia Santos, sofre com os impactos das mudanças climáticas e do El Nino. É o caso, por exemplo, de tempos mais secos, baixa umidade relativa do ar e temperaturas aumentadas.
Cyntia Santos, diz que a situação deve piorar nos próximos anos. Os incêndios no Pantanal tiveram, em 2024, o pior primeiro semestre dos últimos 26 anos, com junho batendo recorde de queimada. Mais de 700 mil hectares já foram. atingidos, a maioria em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Até o fim do ano, o fogo deve queimar mais de dois milhões de hectares no Pantanal.
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