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Amazonas enfrenta seca extrema pelo segundo ano consecutivo

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Victor Litaiff - Rádio Encontro das Águas
01/10/2024 - 12:28
Manaus
Manaus (AM), 22/11/2023, Posto de combustível flutuante para barcos encalhado na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A seca que atinge o Estado do Amazonas já é considerada a pior de todos os tempos, com recordes negativos para região.

A cota do Baixo Solimões em Manacapuru atingiu o nível mais baixo já registrado no município, com 2,90 metros , 21 centímetros abaixo da marca histórica anterior.

A seca mais severa na região do Baixo Solimões foi em 25 de outubro de 2023, quando o rio chegou a 3,11 metros.

No Alto Solimões também já havia alcançado a menor cota da cidade de Tabatinga com -2,30 metros registrado nessa segunda-feira.

No Amazonas, o percurso do Rio Solimões é dividido em três trechos, calha do Alto, médio e baixo Solimões.

Já o Rio Negro chegou nesta terça-feira (1º) a cota de 13,05 metros, a 35 centímetros da marca recorde de seca registrada em 2023, quando o rio chegou a 12,70 metros.

O Amazonas enfrenta pelo segundo ano consecutivo a pior seca de todos os tempos.

A estiagem de 2024 supera o número de pessoas afetadas pela seca histórica do ano passado.

O boletim sobre a estiagem divulgado pela Defesa Civil mostra que o número de pessoas atingidas pela descida das águas subiu para mais de 747 mil em todo o estado.

Segundo órgão, são aproximadamente 187 mil famílias prejudicadas.

O número de afetados já supera o registrado na seca recorde do ano passado quando 633 mil pessoas foram atingidas pela estiagem - cerca de 158 mil famílias.

Todos os 62 municípios estão em estado de emergência devido a seca, fumaça e focos de incêndios que atingem a região.

 

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