Segue julgamento de policiais que usaram camburão como câmara de gás
Acontece nesta terça-feira (3), o oitavo dia de julgamento do caso Genivaldo de Jesus Santos. São ouvidas duas testemunhas listadas pela defesa. A previsão é que o julgamento termine na sexta-feira, 6 de dezembro.
Lembrando que Genivaldo morreu durante uma abordagem policial, porque pilotava uma moto sem capacete. A vítima foi colocada dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal e obrigada a inalar gás lacrimogêneo, o caso aconteceu na cidade de Umbaúba, Sergipe, em 2022.
No julgamento, que também acontece em Sergipe, três ex-policiais rodoviários federais, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia, respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
Nessa segunda-feira (2), a sessão foi até quase onze horas da noite. Ela começou com o depoimento de um ex-Policial Rodoviário Federal, que hoje é tabelião, e que foi chamado pela defesa de um dos réus. No restante do dia, a sessão foi quase toda dedicada a esclarecimentos prestados por cinco peritos criminais que elaboraram os laudos do processo. Os profissionais são de órgãos como o Instituto Nacional de Criminalística, vinculado à Polícia Federal, e o Instituto de Medicina Legal de Sergipe (IML), entre outros.
O laudo do IML apontou que Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória. De forma remota, os cinco peritos responderam a dezenas de perguntas apresentadas pela acusação e pela defesa.