O Tribunal Administrativo de Roma rejeitou o recurso do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e manteve a extradição dele para o Brasil. A defesa alegou que os presídios brasileiros não tem condições de garantir a integridade física dos detentos, mas o argumento foi rejeitado pelos julgamdores.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Por ter cidadania italiana, o ex-diretor fugiu para a Itália, mas acabou sendo preso em fevereiro do ano passado na região de Maranello.
Com a decisão desta quinta-feira, o Brasil terá, agora, 20 dias para executar a extradição. Pizzolato deve cumprir pena no presídio da Papuda, em Brasília. Ainda cabe recurso ao Conselho de Estado.