Desde que chegou a Hiroshima, cidade japonesa onde ocorre a cúpula do G7, que reúne os sete países mais industrializados do mundo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já participou de seis encontros bilaterais e duas sessões de trabalho.
No Japão, são 12 horas a mais que o horário de Brasília. Era madrugada no Brasil, quando Lula foi recebido pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, que o convidou para participar do G7, pela sétima vez como presidente. No encontro, Lula defendeu que os dois países tenham mais alianças, além da comercial.
Ainda nesta madrugada, o presidente brasileiro debateu com líderes do G7, e países convidados, o tema “Trabalhando juntos para enfrentar múltiplas crises”. Nessa primeira sessão de trabalho do G7, Lula defendeu a inclusão de novos membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU, como forma de “recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século 21”. O presidente brasileiro também pediu que as preocupações dos países emergentes sejam atendidas, para que eles consigam contribuir para a solução das “crises múltiplas”.
Na sessão seguinte, o tema debatido foi “Esforços conjuntos para um planeta resiliente e sustentável”. Ao lado dos chefes de Estado, o presidente Lula disse que o principal problema no combate às crises climáticas, no mundo, é político. Segundo ele, o “Brasil será implacável” no “combate aos crimes ambientais”. Com isso, ele disse que o país quer “liderar o processo” que vai permitir salvar o planeta; e se comprometeu a zerar o desmatamento até 2023 e alcançar as metas assumidas no Acordo de Paris, em 2015.
Ainda neste sábado à noite, no horário de Brasília, Lula vai participar, junto com outros chefes de Estado, de uma visita ao Parque Memorial da Paz, em homenagem às vítimas da bomba nuclear de Hiroshima, em 1945, atirada pelos Estados Unidos.
Depois, ele participa de mais uma sessão de trabalho e de dois encontros bilaterais: com os primeiros-ministros da Índia, Narendra Modi; e do Canadá, Justin Trudeau.
Desde que chegou ao Japão, Lula já se reuniu com líderes da Austrália, Japão, Indonésia, França e Alemanha e do Fundo Monetário Internacional.