No Haiti, as famílias que foram expulsas de suas casas por uma gangue na capital Porto Príncipe fizeram um protesto diante de um quartel do Exército, pedindo que os militares do país intervenham na situação. Os moradores gritavam vida longa ao Exército e nos dê o Exército. Muitas famílias se abrigaram uma escola depois que milhares de pessoas deixaram suas casas nos últimos dias diante de ataques e ameaças de uma das gangues que atuam em Porto Príncipe.
Na Ilha do Sal, em Cabo Verde, foi resgatado um grupo de refugiados depois de passarem mais de 40 dias à deriva no mar. 38 sobreviventes foram encaminhados para hospitais, outras 61 pessoas podem ter morrido de sede e fome, e os corpos foram atirados ao mar, segundo a Cruz Vermelha. O grupo de 101 refugiados tinha partido do Senegal.
No Paquistão, a pequena comunidade cristã de Jaranwala, no leste do país, voltou para casa e se deparou com os estragos do ataque dessa quarta-feira feito por uma multidão de muçulmanos, que acusava dois cristãos de profanar o porão. Várias casas e pelo menos duas igrejas foram destruídas. Cem pessoas envolvidas nos ataques foram presas e o policiamento foi reforçado. Cristãos e muçulmanos protestaram juntos contra os ataques em Karachi, maior cidade do Paquistão e o líder do governo local prometeu recuperar os estragos.
No Havaí, as autoridade justificaram o não uso das sirenes de alerta da Ilha de Maui no incêndio devastador da semana passada. O chefe de emergência local disse que as sirenes são acionadas em caso de tsunami e que poderiam levar as pessoas a fugirem para as montanhas na direção do fogo. Equipes de resgate vasculharam 40% da área atingida, o número de corpos localizados chegou a 111, nove foram identificados.
