Enquanto a situação de conflitos no Oriente Médio não é solucionada, nem mesmo pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, Israel continua bombardeando a Faixa de Gaza, por terra e com ataques aéreos. Nesta quinta-feira (2), a entidade não governamental Crescente Vermelho Palestino relatou nas redes sociais que Israel continua bombardeando pessoas nos arredores do Hospital Al-Quds, para pacientes com câncer. Nas imagens, de dentro do hospital, é possível escutar o bombardeio.
O Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina postou nas redes sociais, imagens de uma adolescente palestina, em Gaza, apelando pelo fim dos ataques de Israel e relatando o medo de perder a família.
Desde os ataques do Hamas, morreram 1.400 pessoas em Israel, segundo as Nações Unidas, e na Faixa de Gaza, o número de mortos passa dos 8.500.
O hospital Al-Quds tem 400 pacientes e 14 mil pessoas abrigadas, porque ficaram sem casas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o hospital acabou ficando sem combustível e teve que interromper a maior parte das atividades. Segundo a ONU, a vida de cerca de 70 pacientes está em perigo e 14 dos 35 hospitais em Gaza não estão funcionando.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, fez um apelo, nas redes sociais, dizendo “eu imploro acesso total à ajuda médica e de combustível agora”. Segundo ele, os pacientes acabaram de perder “a única possibilidade de receber tratamento contra o câncer ou cuidados paliativos”.
Também nas redes, a Força de Defesa de Israel escreveu que “luta pelos valores de justiça e moralidade” que baseiam o país.