Mais de 11 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o começo dos bombardeios israelenses. Destas, mais de 4,5 mil são crianças, segundo o Ministério da Saúde local, que atualizou os números nesta sexta-feira (10).
Segundo o informe, o ministério recebeu relatos de mais de 2.700 desaparecidos, com 1.500 crianças ainda sob os escombros.
Em Israel, foram cerca de 1.400 pessoas mortas. A maioria foi no dia 7 de outubro, quando o Hamas realizou os ataques que deram início a atual crise na região.
Uma preocupação é o atendimento médico em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde, o exército israelense teria bombardeado o complexo de saúde Al Shifa e as proximidades pelo menos cinco vezes, uma delas na manhã desta sexta. No local, milhares de palestinos deslocados de casa estavam abrigados, porque hospitais são protegidos pelo direito humanitário internacional.
O chefe de assuntos humanitários da ONU, Martin Griffiths, escreveu nas redes sociais que recebeu relatos horríveis do ataque a Al Shifa e que as vidas de milhares de pacientes, funcionários e civis estão em risco.
Soldados de Israel ainda teriam cercado os hospitais infantis Al-Rantisi e Al-Nasr. Uma criança teria morrido.
Além disso, hospitais em Gaza estão perto de ficarem fora de serviço por falta de combustível para os geradores, afirmou o ministério.