EUA: homem suspeito de matar executivo da saúde é formalmente acusado
Nos Estados Unidos, foi formalmente acusado de assassinato o suspeito de matar a tiros um executivo do setor de saúde. Um crime que está atraindo a atenção do país. Luigi Mangione, de 26 anos, foi preso na noite dessa segunda-feira (9) em uma pequena cidade do estado da Pensilvânia, depois de ser reconhecido em um restaurante de fast food. Ele portava identidades falsas, uma arma sem número de série, um silenciador e um manifesto de cinco páginas criticando as seguradoras de saúde americanas. O homem é acusado de matar Brian Thompson, CEO da United Health, a maior operadora de saúde dos Estados Unidos. O crime ocorreu na quarta-feira passada, em uma das regiões mais movimentadas de Nova York, quando o executivo estava a caminho de uma conferência para investidores. O assassinato tinha dado início a uma caçada policial e a uma onda de relatos na internet de pessoas que tiveram dificuldade para ter atendimento de saúde.
Nobel da Paz
Na cerimônia de entrega do prêmio Nobel da Paz, em Oslo, na Noruega, o representante dos ganhadores fez um apelo pelo fim das armas nucleares atômicas. Terumi Tanaka, de 92 anos, é sobrevivente dos bombardeios nucleares feitos pelos Estados Unidos no Japão no final da Segunda Guerra Mundial. E faz parte do movimento popular que recebeu o prêmio este ano, pela campanha que fazem com depoimentos de quem vivenciou a tragédia. Tanaka disse que a média de idade dos sobreviventes é de 85 anos e que, em breve, serão poucos os que poderão falar do ocorrido em primeira mão. Cabendo aos jovens assumir a luta por um mundo livre de armas nucleares.
Julgamento Benjamin Netanyahu
Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu começou, hoje, a participação dele no julgamento em que é acusado de corrupção. Pelas próximas semanas, ele vai ter que se revezar entre as aparições no tribunal e as atribuições do cargo. A guerra em Gaza e no Líbano tinha atrasado ainda mais o processo, iniciado em 2019. Ele responde às acusações de suborno, fraude e quebra de confiança, por receber presentes de amigos milionários e por supostamente favorecer magnatas da mídia em troca de cobertura jornalística favorável. Ele nega qualquer irregularidade e descreve as investigações como politicamente motivadas. Do lado de fora, críticos de Netanyahu e apoiadores protestavam. No poder quase consecutivamente desde 2009, Netanyahu é o primeiro a ser acusado de um crime durante o mandato.
*Com informações da Agência Reuters