O Ministério Público de São Paulo se reúne nesta sexta feira com controladores da operadora de Saúde Prevent Senior para a elaboração da proposta de um TAC – um Termo de Ajustamento de Conduta - para que não sejam utilizadas práticas sem amparo científico.
A operadora de planos de saúde é acusada de exigir médicos a fornecerem o chamado kit para tratamento precoce em pacientes com suspeita de COVID-19, com remédios que não têm nenhuma comprovação científica de sua eficácia. Nas últimas semanas, a operadora também foi acusada de desistir de recuperar pacientes com quadro grave da doença por questões econômicas.
Em nota divulgada há algumas semanas para a imprensa, a Prevent Senior afirmou que essas acusações são infundadas e que está colaborando com os órgãos técnicos como a polícia Civil e o Ministério Público para restabelecer a verdade.
Além de ser investigada pela CPI da Pandemia no Senado, a operadora também está sob investigação no âmbito de uma CPI instalada na Câmara Municipal de Vereadores, em São Paulo.
Nessa quinta-feira houve a segunda reunião do colegiado para o depoimento do coordenador da Vigilância Sanitária de São Paulo, Luiz Caldeira.
De acordo com Caldeira, a Vigilância Sanitária abriu processo administrativo após inspeção feita em um dos hospitais da rede em 18 de Março de 2020; e também solicitou intervenção da Secretaria estadual de Saúde, mas que não houve resposta formal da Secretaria.
Os membros da CPI municipal devem pedir mais esclarecimentos para a pasta nas próximas semanas.