O ministro do STF Alexandre de Moraes decidiu manter Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, preso em um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.
A decisão ocorreu após a corporação garantir condições assistência à saúde de Torres. A defesa do ex-ministro concordou com a permanência no Batalhão.
Na semana passada, Moraes pediu que fosse avaliada uma possível transferência para um hospital penitenciário, após os advogados dizerem que Torres apresentava pensamentos suicidas.
Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro, devido as investigações que apuram a omissão de autoridades nos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. Torres tinha assumido a Secretaria de Segurança do DF em 1º de janeiro, mas viajado aos Estados Unidos na véspera dos ataques às sedes dos poderes.
O ministro Alexandre de Moraes ainda negou a visita dos senadores Marcos do Val e Flávio Bolsonaro a Torres na prisão, contudo autorizou outros 38 senadores visitem o ex-ministro.
Nesta semana, a defesa de Anderson Torres fez novo pedido de liberdade ao STF, com laudo médico recomendando a prisão domiciliar.
Os advogados afirmam que Torres não foi conivente com a invasão dos prédios públicos e que não oferece risco às investigações.
