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Justiça

Robinho nega crime de estupro e acusa Justiça italiana de racismo

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Renato Ribeiro - repórter da Rádio Nacional
18/03/2024 - 15:32
Brasília
Atacante Robinho durante treino do Guangzhou Evergrande
15/12/2015
REUTERS/Toru Hanai
© REUTERS/Toru Hanai/Proibida reprodução

O jogador Robinho negou crime de estupro e disse ser vítima de racismo da Justiça italiana.

Pelas redes sociais, Robinho divulgou um vídeo, nesse domingo (17), em que apresenta supostas provas de inocência, como fotos, exame de DNA e mensagens de texto.

Robson de Souza foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana por crime de estrupo coletivo cometido na cidade de Milão, em 2013.

O jogador chamou o caso de falsa acusação. "Isso só me leva a crer que  -  esses mesmos que me condenaram -  são os mesmos que permitem com que acontecem inúmeras vezes histórias de racismo contra inúmeros estrangeiros fora do Brasil. Então esses mesmos que não fazem nada, que não tomam nenhuma providência, sobre racismo são os mesmos que me julgaram que não dão nenhuma voz para um negro que está tentando se defender, que tem provas cabíveis, que está tentando provar sua inocência. Mas que eles não dão voz. Eu tenho absoluta certeza ser fosse com um europeu, que se fosse com um branco, meu julgamento seria totalmente diferente". 

O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça, que decide, na quarta-feira (20), se o jogador pode cumprir no Brasil a pena por estupro na Itália.

A Corte Especial do STJ julga o pedido do governo da Itália de homologação da sentença que condenou o jogador.

Como o Brasil não extradita, isto é, envia para fora brasileiros nascidos em território nacional, os italianos pedem a transferência da execução da pena para o Brasil.

A homologação não é um novo julgamento. Mas sim uma análise para verificar se a sentença está de acordo com a lei brasileira.

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