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Inovação

Covid-19: vacina da Oxford tem a fase mais avançada no Brasil

Testes foram concluídos e fábrica de ativos foi inspecionada
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Nelson Lin
11/12/2020 - 14:17
São Paulo
vacina Oxford,AstraZeneca
© REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

As vacinas em estágio mais avançado aqui no Brasil são as da AstraZeneca/Oxford e da Sinovac. Ambas tiveram suas instalações inspecionadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Anvisa, inclusive, concluiu nesta sexta-feira (11) a inspeção presencial, na China, na empresa fabricante dos ativos usados pela Fiocruz na produção da AztraZeneca.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a previsão é que a decisão final quanto à certificação da AztraZeneca seja tomada entre a primeira e a segunda semana de janeiro.

A AztraZeneca está com a fase III concluída e com a documentação em análise. Já a Sinovac, produzida pelo Instituto Butantan, deve concluir a fase III nos próximos dias.

Atualmente estão em teste quatro vacinas no país. Além da AztraZeneca e da Sinovac, a Pfizer e a Janssen também estão em fase de testes no Brasil. Mas ambas ainda não entregaram relatório da Fase 3 e também não tiveram suas instalações inspecionadas pela Anvisa.

Por questões de segurança, o desenvolvimento de vacinas deve passar por uma série de fases para atestar sua efetividade e segurança. Passadas essas fases de testes, elas ainda precisam obter autorização de órgãos reguladores do país para poderem ser aplicadas na população em geral.

Em função desse cenário pandêmico, a Anvisa pode autorizar vacinas que não foram averiguadas pela autarquia desde que tenham sido aprovadas por órgãos semelhantes de outros países.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco falou, em coletiva nessa quinta-feira (10) que nenhuma farmacêutica solicitou, até agora, o pedido de uso emergencial ou fez uso da lei em que a Anvisa permite a imunização desde que aprovada por órgão de certificação de outro país.

De acordo com o Ministério da Saúde, está prevista a compra de mais de 300 milhões de doses de vacinas para 2021.

 

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