O céu que trouxe os portugueses e que guia o saber indígena secular
22 de abril de 1500. Data oficial da chegada dos portugueses a essas terras que pisamos, mais tarde chamadas de Brasil.
O que seria uma aventura em alto-mar guiada pelas estrelas, em busca de novos mercados, deu início a uma história de colonização que resultou no massacre dos povos ancestrais que por aqui viviam. Povos que também "liam" o céu para organização de tarefas, subsistência e identidade cultural.
Para os marinheiros da época, a observação noturna era fundamental para nortear as viagens nos mares e o Cruzeiro do Sul já era uma referência importante para as navegações para o Sul, além de astrolábios e instrumentos rudimentares para localização.
Para os indígenas que aqui viviam, olhar para o céu ajudava no planejamento de plantações e colheitas, na medição do tempo e das estações. E mais, além da relação prática, eles tinham um vínculo cosmológico e antropológico com a observação da natureza.
E é sobre este assunto que hoje eu converso com o astrofísico, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro e colaborador do Museu de Astronomia e Ciências Afins, Vladimir Suárez.
Vladimir diz que o 22 de abril nos convida a uma reflexão crítica sobre a história e resgata a importância da observação do céu nas grandes navegações.
Confira.
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