Antes do homem caminhar na Lua, a Agência Espacial Norte-americana enviou missões bem-sucedidas ao satélite natural da Terra para mapear a superfície e avaliar a possibilidade de um pouso seguro. Em 4 de maio de 1967, foi a vez da Lunar Orbiter 4 partir em direção ao espaço para cumprir objetivos científicos e voar acima dos polos da Lua.
As missões anteriores focaram na busca de lugares para o futuro pouso de um veículo do projeto Apollo. De acordo com esses estudos, foram selecionados 20 locais. Pela primeira vez, a missão não-tripulada foi dedicada à pesquisa científica na Lua.
Entre os objetivos, a Lunar Orbiter 4 deveria "realizar um amplo levantamento fotográfico sistemático das características da superfície lunar, a fim de aumentar o conhecimento científico de sua natureza, origem e processos, e servir de base para a seleção de locais para estudos científicos mais detalhados".
A sonda deixou o complexo de lançamento de Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos, e viajou por quase quatro dias até entrar na órbita lunar no dia 8 de maio.
A Lunar Orbiter 4 começou a fotografar a superfície lunar em 11 de maio. A sonda era equipada com uma câmera de lente dupla, uma unidade de processamento de filme, um scanner de leitura e um aparelho de manuseio de filme. A missão chegou a fazer 163 cliques, apenas 30 foram perdidos por conta de problemas técnicos. O equipamento foi pioneiro ao tirar fotos do polo sul da Lua.
No dia 17 de julho, pouco mais de dois meses depois de deixar a Terra, a Nasa perdeu contato com o veículo que acabou caindo na Lua em 6 de outubro de 1967.
A última sonda do projeto Lunar Orbiter foi enviada em 1° de agosto de 1967. As cinco missões foram consideradas bem-sucedidas e chegaram a coletar imagens de 99% da superfície da Lua. Depois de muitos estudos, o homem, finalmente conseguiu chegar até lá, cerca de dois anos depois.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo