A Assembleia Legislativa de Roraima recebeu na noite dessa segunda-feira (19) pedido de impeachment contra a governadora do estado, Suely Campos, do Partido Progressista. A solicitação foi feita pelo deputado Jorge Everton, do PMDB.
Ele afirma que este ato é de autoria própria, mas que espera contar com o apoio dos demais parlamentares. Além do relatório da CPI do Sistema Prisional – que pediu o indiciamento de mais de dez pessoas – entre elas Suely Campos – ele diz que um fato novo o motivou a ingressar com o pedido.
Jorge Everton explica que por volta do final de 2014, a Constituição Estadual passou por uma mudança e deixou de permitir que o delegado-geral assumisse a função de ordenador de despesas. Mas a atual secretária-adjunta de Segurança no estado, Haydee Magalhães – por ordem da governadora – continuou com a prerrogativa quando estava no cargo de delegada-geral.
Agora, cabe ao presidente da Assembleia decidir se aceita ou não o pedido de impeachment. Se for aceito, a Comissão de Constituição e Justiça analisa a admissão. Depois é eleita uma comissão especial com representantes de todos os partidos que deve indicar se a denúncia deve ir a voto no plenário.
Por nota, o governo de Roraima alega que o pedido de impeachment é uma aberração jurídica criada pelo deputado Jorge Everton e pela oposição que teve contratos desfeitos na gestão da governadora, inclusive no fornecimento de alimentação para o sistema prisional. O texto diz ainda que tão logo seja notificada, a chefe do executivo vai comprovar a inexistência de crime.