Apesar de rejeitada por 10 votos a 9 na Comissão de Assuntos Sociais, a reforma trabalhista vai a votação no Plenário, que é quem tem a palavra final sobre o tema, como explicou o presidente do senado, Eunício Oliveira.
A vitória da oposição nessa terça-feira não significa o fim da reforma proposta pelo governo. Somente o plenário, com os 81 senadores, pode arquivar de vez o texto.
Mas antes, a reforma trabalhista vai ser analisada pela CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça. A previsão do relator na comissão, senador Romero Jucá, do PMDB, é ler o parecer favorável ao texto nesta quarta-feira e votar no dia 28, na próxima semana. Se rejeitado na CCJ, cabe recurso, o que levaria também a reforma ao plenário.
Líder do governo, o senador Jucá disse que vai apresentar um requerimento para dar prioridade aos pareceres favoráveis a reforma trabalhista.
Com isso, o parecer contrário à reforma, aprovado na Comissão de Assuntos Sociais, fica como última opção no plenário. Jucá disse ainda que vai apresentar um pedido de urgência para que, se houver alterações no projeto, ele não precise retornar às comissões do Senado.
Mas caso os senadores mudem algum ponto do texto, a reforma volta para a Câmara dos Deputados.