O relator do processo da chapa Dilma-Temer no TSE, ministro Herman Benjamim, rejeitou a quinta preliminar de um total de sete. A medida rejeitada agora tratava de uma alegação dos advogados de que haveria cerceamento de defesa.
Nesta manhã, os ministros do TSE discutem com base nas preliminares se serão consideradas no julgamento as delações de executivos da Odebrecht e do casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura.
A defesa já pediu a retirada das delações porque seriam fatos novos que não fazem parte da petição inicial que motivou o processo. Mas o relator, ministro Herman Benjamim, defende que as provas sejam consideradas no processo.
Ele afirmou que, na Justiça Eleitoral, não se trabalha de olhos fechados. E completou dizendo que as delações devem ser incluídas para que se consiga chegar a verdade real dos fatos.
Mas o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, rebateu. Afirmou que o argumento de Benjamim é falacioso e que, se fosse assim, a Justiça Eleitoral teria que adiar a decisão final sobre o processo para aguardar novas delações, como a da JBS e do ex-ministro Antônio Pallocci.
* A participação da repórter foi ao vivo.
** Áudio atualizado às 12h29 para acréscimo de informações.