Mesmo ocupando a cadeira de Michel Temer, enquanto o presidente cumpre agenda na China, Rodrigo Maia não está longe das negociações da pauta da Câmara. Ele se reuniu nesta terça-feira com líderes partidários para tentar um acordo e finalmente votar a reforma política.
Foram pouco mais de 2 horas de reunião. O deputado Silvio Costa, do PTdoB de Pernambuco foi um dos primeiros a deixar a reunião e foi enfático.
Falta consenso entre os líderes e sobram propostas. Além do texto de Vicente Candido, do PT, que altera o sistema de votação para o distritão e estabelece um fundo bilionário para campanhas eleitorais, também tramita na Câmara a proposta da deputada Shéridan, do PSDB, que acaba com as coligações para 2018 e cria uma cláusula de desempenho para as legendas.
O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Trípoli, aposta no texto da colega de partido. No lugar de Rodrigo Maia, o deputado André Fufuca, do PP, é quem deve presidir a discussão e a falta de consenso em plenário.
Os deputados também discutem e podem votar ainda nesta terça-feira a Medida Provisória que altera os juros de empréstimos concedidos pelo BNDES. A proposta cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) para financiamentos concedidos a partir de 1º de janeiro de 2018.
