O juiz Sérgio Moro mandou prendeu o ex-vice-presidente e um dos sócios da empreiteira Engevix, Gerson de Mello Almada, após condenação na segunda instância da Justiça.
O empresário foi condenado por pagar propinas de mais de R$ 15 milhões, por meio da empreiteira Engevix, para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras em troca de contratos em quatro obras.
Gerson de Mello Almada foi condenado a 34 anos de prisão, além de ter que pagar mais de R$ 3 milhões em multa.
O último recurso da defesa do empresário, na 2ª instância, foi julgado no dia 15 de março. Gerson Almada ainda recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o juiz Moro entendeu que a pena pode começar a ser cumprida.
A defesa do ex-presidente da Engevix informou que ele deve se entregar a polícia nesta terça-feira (20).
Das cinco páginas da sentença que determina a prisão do empresário, o juiz federal Sérgio Moro usa duas páginas para defender a prisão após condenação em segunda instância.
Com a expectativa do STF pautar ações que possam reverter a decisão de prender antes do fim dos recursos, Moro afirma que a prisão, após condenação em segunda instância, acaba com o faz de conta de ações penais que nunca terminam, nas quais o trânsito em julgado seria apenas uma miragem.