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Política

Oposição obstrui debates do primeiro dia de instalação da comissão de privatização da Eletrobras

Ação na Justiça
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Samanta do Carmo
14/03/2018 - 09:52
Brasília

A reunião para instalar a comissão especial que vai analisar a privatização da Eletrobras durou mais de três horas, com debates intensos e obstrução dos partidos de oposição ao governo como PT, PSOL, Rede, PDT, PCdoB e PSB.

 

O bloco argumenta que a comissão especial não poderia começar a funcionar antes da instalação das comissões permanentes da Câmara. Alessandro Mollon prometeu recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar o início dos trabalhos.

 

Sonora: “Nós vamos à Justiça porque instalação dessa comissão atropelou o regimento interno da casa. A instalação dessa comissão só poderia ocorrer mais ou menos daqui a um mês.”

 

Mesmo com a obstrução, os governistas conseguiram eleger Hugo Mota, do MDB, para a presidência da comissão. Ele marcou para a próxima terça-feira (20) a reunião para que o relator da proposta, deputado Carlos Aleluia, do Democratas, apresente o plano de trabalho.

 

Sonora: “Quem se sentiu prejudicado de alguma forma aqui dentro dessa comissão tem que procurar seus direitos. O que nós vamos fazer é conduzir com responsabilidade para que a Casa, com sua maturidade, decida aquilo que é melhor para a Eletrobras.”

 

A primeira ação judicial foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) poucas horas depois. O deputado Danilo Cabral, do PSB, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Distribuidoras do Sistema Eletrobras, entrou com um mandado de segurança para anular a instalação.

 

A privatização ou desestatização da Eletrobras é uma das medidas econômicas prioritárias para o governo, que espera arrecadar R$ 12 bilhões.

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