O governo autorizou a atuação das Forças Federais de Segurança para garantir a liberação das rodovias pelo país.
Em pronunciamento à nação, o presidente Michel Temer afirmou que tomou a decisão porque uma parte dos caminhoneiros não cumpriu o acordo de suspender a paralisação por 15 dias, mesmo após o governo atender, segundo o presidente, a 12 reivindicações do movimento, como zerar a Cide sobre o combustível.
De acordo com o presidente, alguns caminhoneiros radicais não suspenderam a mobilização. O emedebista destacou que quem age de maneira radical prejudica a população e será responsabilizado.
Segundo ele, o governo adotou medidas desde domingo. Com a ação de autorizar as forças federais, o presidente afirmou que quer superar os graves efeitos causados pelo desabastecimento, garantindo, por exemplo, o abastecimento da população, a chegada de insumos nos hospitais e o funcionamento das escolas. E o emedebista foi enfático:
Mais cedo, o discurso do governo era outro. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi questionado se as Forças Armadas poderiam ser usadas para garantir a liberação das rodovias, e ponderou:
A decisão do presidente foi tomada após reunião do núcleo de segurança do governo. Participaram do encontro diversos ministros, como da Segurança Pública, Raul Jungmann, do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, e da Defesa, General Silva e Luna.
* Matéria atualizada às 16h para acréscimo de informações e inclusão de sonoras.