Em live, Bolsonaro diz que é contra privatizar Caixa e Banco do Brasil
O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quinta-feira (17) a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello de suspender um inquérito que apura as declarações do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. A investigação apura falas de Moro sobre uma suposta tentativa de Bolsonaro interferir na Polícia Federal. O inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República, para saber se o ex-ministro disse a verdade.
Nesta quinta, Marco Aurélio deixou para o plenário do Supremo decidir se, no caso de Jair Bolsonaro precisar prestar depoimento, isso pode ser feito por escrito.
Até o fechamento da reportagem, a defesa de Sergio Moro não havia se pronunciado sobre a decisão de Marco Aurélio, e a sessão plenária que vai decidir sobre o depoimento do presidente ainda não tem data marcada.
Bolsonaro também falou sobre a retomada das aulas nas escolas públicas. O presidente disse que procurou o ministro da Educação, Milton Ribeiro.
As declarações ocorreram durante uma transmissão ao vivo feita pelas redes sociais. Jair Bolsonaro convidou o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que apresentou um balanço dos pagamentos do auxílio emergencial. Guimarães disse que, até o fim do ano, o governo deve destinar cerca de R$ 250 bilhões ao pagamento do benefício, sendo que R$ 197 já foram repassados aos beneficiários.
Pedro Guimarães e Jair Bolsonaro destacaram o papel social cumprido pela Caixa e pelo Banco do Brasil.
Jair Bolsonaro anunciou que o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, deve deixar a instituição em breve. De acordo com ele, a iniciativa foi de Novaes, que pretende passar mais tempo com a família.
Nesta sexta-feira, Bolsonaro vai às cidades de Sinop e Sorriso, em Mato Grosso. O objetivo é entregar cerca de 1,7 mil títulos de posse a produtores rurais que vivem na região há 30 anos.